Plano de saúde para idosos: o que considerar antes de contratar?
Por Giovanni Gomes - Especial para o Blog GFG Saúde
6/9/20253 min read
Com o aumento da longevidade e a busca por qualidade de vida na terceira idade, cresce também a procura por planos de saúde para idosos. Porém, essa contratação exige atenção especial: fatores como cobertura, reajuste, rede credenciada e carência fazem toda a diferença para evitar surpresas desagradáveis.
Neste guia, você entende o que avaliar antes de contratar um plano para pessoas com 59 anos ou mais — seja para si mesmo ou para um familiar.
O que é considerado “plano para idoso”?
Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a partir dos 59 anos o beneficiário passa a estar na última faixa etária de reajuste. Isso significa que qualquer pessoa nessa idade ou acima dela já entra no grupo considerado idoso para fins de plano de saúde.
O desafio começa aí: planos individuais para essa faixa costumam ter valores mais altos e regras mais rígidas, justamente pelo risco de uso ser maior.
Seis pontos essenciais para avaliar antes da contratação
1. Reajuste por idade
Essa é uma das maiores preocupações. Por lei, o último reajuste por faixa etária deve acontecer aos 59 anos. Após isso, o plano não pode mais ser reajustado por idade, apenas por índice anual ou mudança contratual.
Dica: Evite planos que mascaram reajustes abusivos com outro nome. Sempre pergunte como funciona o reajuste após os 59.
2. Rede credenciada
A maioria dos idosos utiliza com mais frequência consultas, exames e internações. Por isso, verifique se há bons hospitais, laboratórios e médicos na sua cidade ou região.
Atenção: Às vezes um plano barato tem rede fraca e cobra alto para atendimentos fora da rede (via reembolso ou particular).
3. Cobertura completa (ambulatorial + hospitalar)
Evite planos apenas ambulatoriais. O ideal é ter cobertura ambulatorial + hospitalar com obstetrícia (mesmo que não vá usar) — isso garante a cobertura mais completa e proteção em casos graves.
4. Carência e doenças preexistentes
Mesmo para idosos, é possível conseguir isenção ou redução de carência, especialmente se já possui plano anterior.
Mas atenção: doenças preexistentes podem exigir Cobertura Parcial Temporária (CPT) por até 24 meses para cirurgias e internações.
5. Atendimento local ou nacional
Se a pessoa costuma viajar ou tem familiares em outras cidades, vale investir em um plano com abrangência nacional. Caso contrário, um plano regional com boa rede pode ser mais vantajoso financeiramente.
6. Atendimento e suporte
Muitas vezes, o que define a experiência do idoso com o plano é o atendimento na hora da dúvida ou necessidade. Ter um corretor de confiança e suporte humanizado faz toda a diferença.
Quais operadoras se destacam para o público idoso?
As operadoras mais buscadas por idosos em 2025 incluem:
• Unimed: ampla rede, presença em quase todo o Brasil
• Amil: planos com estrutura própria e hospitais de referência
• Sobam (região de Jundiaí): ideal para quem busca bom custo-benefício e rede local
• Bradesco Saúde e SulAmérica: focadas em público premium, mas com cobertura robusta
• Prevent Senior: exclusiva para idosos, com foco em atendimento especializado
Dica do especialista
“A contratação de um plano para idosos deve ir além do preço. É preciso analisar o uso real que essa pessoa fará, as especialidades que mais precisa e evitar planos com rede fraca ou reajuste escondido”, explica Giovanni, corretor da GFG Saúde. “Nós ajudamos a comparar, negociar e orientar o cliente para contratar com segurança e sem sustos.”
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Comparamos operadoras, mostramos a rede e ajudamos a contratar o plano certo, com isenção de carência quando possível.